SALA VERDE REAP – Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista

Projeto de Extensão da UNESP – Câmpus de Tupã


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Sala Verde REAP, ReTEA e Clube da Árvore em parceria com escola

“QUEM PLANTA, SEMEIA ÁGUA” É UM PROJETO DE ARBORIZAÇÃO EXECUTADO POR CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Escola de Educação Infantil Sonho de Criança está desenvolvendo o projeto “Arborização: quem planta, semeia água”, promovido em parceria com a Sala Verde Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP) e a Rede Temática em Extensão de Água (ReTEA), ambos projetos de extensão da UNESP, Campus de Tupã e também com o Clube da Árvore de Tupã. Tal projeto está sendo executado juntamente com as crianças de 1 a 5 anos, envolvendo toda comunidade da escola infantil e conta com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Planejamento, Obras e Trânsito.

De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Laisa Ribeiro “As vivências ambientais realizadas com as crianças, na educação infantil é de extrema importância, pois, não estamos construindo conteúdo, estamos desenvolvendo valores, compartilhando respeito, sensibilidade, autonomia, senso crítico, pensamento coletivo, lugar de pertencimento. As crianças vão compreendendo que cada uma de nossas ações, interfere diretamente em nossa sociedade, e isto fica muito evidente durante nossa rotina e nos compartilhamentos com as famílias. Está sendo mais um projeto enriquecedor e fundamental que estamos tendo o privilégio de realizar com as crianças, dentro desta parceria”.

Algumas ações já foram executadas, como: – apresentação das crianças sobre a importância das árvores para todo ecossistema urbano e rural e a necessidade de cuidar e manter este sistema vivo; – plantios de mudas de mamão na escola, para fins didáticos; – apoio aos professores da escola com a temática; – plantio de mudas na praça que tem Quadra Esportiva Valmir Zoratto com a comunidade da escola infantil (pais, crianças e professores) mais as crianças que vivem ao entorno desta praça. Essas foram as primeiras iniciativas do projeto e toda equipe continua envolvida na fase de manutenção e de cuidado das mudas, a fim de que se desenvolvam e possam crescer saudável. Além de tais ações, outras como visitas em espaços verdes da cidade, como nascentes também fazem parte do projeto.

Diante do Plantio das mudas, Eduardo Dantas, do Clube da Árvore relata que “é importante ensinar as crianças a respeitar a natureza, e que o plantio é uma ação que qualquer pessoa pode realizar, dando a sua contribuição para melhorar a cidade”.

Em relação a estas ações de educação ambiental, a professora Dra. Angélica Gois Morales, coordenadora da Sala Verde REAP e da ReTEA (UNESP), reafirma que “é muito importante processos de educação ambiental no ambiente escolar e, principalmente na educação infantil, em que é uma fase de descobertas, contemplação e de aprendizagem ativas. As crianças apresentam um contato muito mais íntimo com a natureza, demonstrando mais afeto pelos sistemas vivos”.

Vale destacar que esta escola vem desenvolvendo projetos na área de educação ambiental desde 2018, em parceria com a Sala Verde REAP, e a professora Angélica enfatiza que a questão ambiental deve permear os processos de ensino e aprendizado de maneira continuada.

E neste dia 03 de junho que é o Dia Nacional de Educação Ambiental, vale comemorar iniciativas como essas que contribuem para os processos formativos e também fortalecem práticas socioambientais positivas na comunidade tupãense.


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VIII Ciclo de Palestras Ambientais

Lembramos a todos(as) que os dias do evento são hoje e amanhã (01 e 02/12)
Horário: 19h30 às 21h

O tema de (1/12) é sobre Crise hídrica e Climática: desafios para a gestão e educação ambiental.
Link de hoje: https://www.youtube.com/watch?v=5jj-DRFQHfA&ab_channel=SalaVerdeREAPUnesp-Tup%C3%A3

O tema de (02/12) é sobre Crise hídrica e Climática: desafios locais para a gestão socioambiental e  teremos a presença do nosso colega Prof. Dr. Rodrigo L. Manzione (UNESP); Dr. Emílio Carlos Prandi (DAEE) e Sr. Francisco Lupo Filho (Usina Branco Peres). 

E nesta edição, contaremos com tradução simultânea em libras

O evento será transmitido no Canal YouTube Sala Verde REAP: http://bit.ly/canalsalaverdereap
Venha discutir com a gente temas tão importantes!

Equipe Sala Verde REAP e grupo de pesquisa PGEA
UNESP, Tupã


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Amazônia: Importância e preservação

Sendo o maior bioma brasileiro, a Amazônia detém mais da metade da biodiversidade presente no planeta, além de corresponder a um terço das florestas tropicais do mundo (IPAM, 2015). Esta consiste de um conjunto de ecossistemas que abrangem tanto a floresta amazônica quanto a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, demonstrando-se de suma importância tanto para equilíbrio climático nacional quanto para o regime de chuvas em toda a América do Sul (SOUZA, 2007).

A floresta amazônica libera uma imensa quantidade de água para a atmosfera. O processo de evapotranspiração, realizado pelas árvores do bioma, alimenta os fluxos aéreos maciços de água sob a forma de vapor, formando os chamados “rios voadores” que se dirigem para o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Além disso, em âmbito internacional, os rios voadores alimentam regiões que representam 70% do PIB da América do Sul, influenciando no regime das chuvas do Paraguai, Argentina, Chile e Uruguai (JORDÃO et al., 2017).

No entanto, este bioma sofre com o aumento crescente do desflorestamento e a ocorrência de queimadas. O desmatamento vem ocorrendo em ritmo mais acelerado, mostrando-se 57% mais intenso no período de agosto de 2020 e julho de 2021 em comparação com o período anterior, com a perda de cerca de 10.476 km² de floresta, sendo a pior perda destes últimos dez anos (MODELLI, 2021). Não obstante, a queima das florestas acentua o aquecimento global graças à intensa liberação de CO2,  além da destruição da fauna (IPAM, 2015).

Dentre as principais causas do desmatamento, destaca-se o retrocesso em políticas ambientais, bem como a impunidade de crimes ambientais (LEGNAIOLI, 2021). Em 2016, na Convenção do Clima das Nações Unidas — no Acordo de Paris — o Brasil assumiu a missão de acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, porém ainda falta muito para que esta meta seja cumprida, uma vez que segundo pesquisadores brasileiros do Instituto Centro de Vida (ICV), do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)  94% do desmatamento registrado na Amazônia brasileira é ilegal (ESCOBAR,  2020 ; PRESSE, 2021).

A ameaça à Amazônia equivale uma ameaça ambiental com repercussões econômicas, uma vez que o fornecimento hídrico é de suma importância tanto para a agricultura quanto para pecuária, sendo a preservação ambiental deste bioma uma questão importante e urgente. Você sabia da importância e da riqueza da biodiversidade da Amazônia? Sabia também da importância do cenário político nas questões de preservação? E o que pode ser feito para fomento da preservação?

SAIBA MAIS:

O que você pode fazer para ajudar a Amazônia e o Pantanal? 

Disponível em: https://vogue.globo.com/premio-muda/noticia/2020/09/o-que-voce-pode-fazer-para-ajudar-amazonia-e-o-pantanal.html#:~:text=Participe%20de%20atos%20e%20mobiliza%C3%A7%C3%B5es,medidas%20que%20impulsionam%20o%20desmatamento.

A Amazônia importa: A maior biodiversidade do planeta está aqui. Disponível em: https://estudio.folha.uol.com.br/amazonia-importa/2020/08/1988816-a-maior-biodiversidade-do-planeta-esta-aqui.shtml

Live “Queimadas na Amazônia em tempos de Covid-19”– Disponível no canal  do Museu Goeldi:  https://www.youtube.com/watch?v=NM6YjalF9zU

REFERÊNCIAS

ESCOBAR, H. Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020. Jornal da USP, 2020. Disponível em:https://jornal.usp.br/ciencias/desmatamento-da-amazonia-dispara-de-novo-em-2020/ Acesso em: 19 set. 2021IPAM Amazônia. A importância das florestas em pé na Amazônia. IPAM,2015. 2015.Disponível em:


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ECO 92 OU RIO +20

Em 03 de junho, comemora-se o aniversário da Rio 92 ou ECO 92, que foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada pela primeira vez no  Rio de Janeiro nas datas de 3 a 14 de junho de 1992, tendo como objetivo central o debate sobre os problemas ambientais mundiais.

No entanto, o comprometimento do Brasil com o meio ambiente iniciou-se quando o país participou das Nações Unidas sobre o meio Ambiente Humano, com sede em Estocolmo em 1972, o país contribuiu ativamente em um contexto de desenvolvimento mais amplo das questões ambientais. Porém essas ações foram prejudicadas, por causa do contexto histórico da época onde os alinhamentos Leste-Oeste e Norte-Sul impediam essas ações.

Por causa disso a Rio 92 é tão importante, pois diferente de Estocolmo, a cooperação prevaleceu sobre o conflito, tendo “desdobramentos importantes do ponto de vista científico, diplomático, político e na área ambiental, além de ceder espaço a debates e contribuições para o modelo de desenvolvimento ambientalmente sustentável”. (IGNACIO, 2020, p. 1). A Eco 92 foi um marco importante para unir os países desenvolvidos e subdesenvolvidos em um acordo de desenvolvimento sustentável. “Assim, foi acordado que os países em desenvolvimento iriam receber  apoio financeiro e tecnológico para alcançarem modelos de desenvolvimento sustentáveis”. (IGNACIO, 2020, p.1). 

Algumas pautas adotadas na Conferência Rio 92, são a poluição, escassez da água, uso de transportes alternativos, adesão de energias renováveis, turismo ecológico e reciclagem, além do aquecimento global, que desde a década de 70 é uma das principais preocupações mundiais, sendo uma decisória em direção a criação de protocolos, como o de Kyoto, um acordo internacional entre os países que fazer parte da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudarem na redução de gases poluentes. Ademais, cada país ficou responsável por cumprir uma série de ações, ou seja, criar sua própria Agenda 21, instrumento de planejamento participativo visando o desenvolvimento sustentável”.

Além disso, a conferência realizada no Brasil foi importante para colocar o “assunto ambiental na agenda pública de uma maneira inovadora, sendo um importante passo e marco de como a humanidade encara sua relação com o planeta”.(IGNACIO, 2020, p.1). Ainda segundo Ignacio (2020), Foi nesse momento que os partidos internacionais concordaram que era necessário conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. E nos anos seguintes ocorreram outras conferências com o mesmo intuito que a Eco-92, como a Rio+10 ou Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em Johanesburgo na África do Sul, em 2002, tendo seu enfoque na erradicação da pobreza, uso da água de maneira correta, manejo dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável. Outro exemplo é a Rio+20 ou Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, aconteceu também no Rio de Janeiro em 2012, onde seu principal foco foi a economia verde no desenvolvimento sustentável, erradicação da pobreza e Instituições para um melhor desenvolvimento sustentável. Entretanto, a prática dessas medidas no Brasil só foram acontecer mesmo em 2004, com o intuito de proteger a preservação da floresta amazônica, buscando diminuir o desmatamento e preservar sua biodiversidade. 

Em suma, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também chamada cúpula da terra ou Rio 92, reuniu diplomatas, ambientalistas, chefes de estado e de governo com o objetivo de buscar uma ação em comum para proteger o planeta terra, teve como principais motivações: O princípio para guiar a relação entre o comportamento humano e o planeta, A agenda 21 um plano de ações para redirecionar as economias para sustentar o meio ambiente ao longo do século 21 e além, E uma declaração dos Princípios das Florestas que equilibra o direito de usar as florestas com a necessidade de protegê-las. Também teve convenções juridicamente vinculadas abertas para assinaturas, como, A Convenção Quadros sobre Mudanças Climáticas que tem como propósito a redução da emissão de gases estufas que prejudicam o planeta e a Convenção da Biodiversidade, que possui como princípio a proteção de todas as espécies vivas do planeta. 

Porém, atualmente não vemos essas propostas em prática já que os recentes escândalos ambientais envolvendo o governo Bolsonaro, incluem, incêndios florestais na Amazônia que de acordo com Inper (2020), foram 89.604 focos de calor detectados pelos satélites em 2019. Enfraquecimento do ministério do meio ambiente com corte de R$240 milhões no orçamento, fim das reservas legais alegando o “direito constitucional de propriedade” e sinal verde para a exploração de petróleo em Abrolhos onde “o site do próprio ICMBio informa que o Arquipélago de Abrolhos protege “porção significativa do maior banco de corais e da maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, o principal berçário das baleias-jubarte no Atlântico Sul, além de ser a única região do planeta onde é possível encontrar o coral Mussismilia braziliensis, conhecido como coral-cérebro por seu aspecto peculiar”. (TRIGUEIRO, 2019, p. 1). E não podemos esquecer das questões indígenas com a paralisação das demarcações de terras e o incentivo à mineração em suas terras já demarcadas a muito tempo. Portanto, preocupar-se com essas motivações de 29 anos atrás é necessário e de  suma importância para o planeta terra e para quem vive nele.Você pode encontrar mais em: Os 5 principais pontos de conflito entre governo Bolsonaro e indígenas, no site: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51229884 e no G1: 15 pontos para entender os rumos da desastrosa política ambiental no governo Bolsonaro, no link a seguir você encontrará toda a matéria: https://g1.globo.com/natureza/blog/andre-trigueiro/post/2019/06/03/15-pontos-para-entender-os-rumos-da-desastrosa-politica-ambiental-no-governo-bolsonaro.ghtml


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EVENTO SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Dias de atividades: 01, 07 e 10/06 de 2021

01/06 (terça-feira) 👍Transmissão no YouTube da Sala Verde REAP
Horário: 19:30 às 21:00
Tema: Ecoansiedade e o novo perfil de Consumidor : da aproximação ao meio ambiente ao distanciamento da subjetivação

07/06 (segunda-feira) 👍Live Instagram da Sala Verde REAP
Horário: 17h30
Tema: Catação de recicláveis na Nova Alta Paulista: trabalho decente ou precarização estrutural?

10/06 (quinta-feira) 👍Transmissão no YouTube da Sala Verde REAP
Horário: 19:30 às 21:00
Tema: Um olhar para o céu da Nova Alta Paulista: aspectos climáticos do espigão divisor Aguapeí/Peixe

Observações

  • A inscrição é gratuita e aberta para toda a comunidade em geral!
  • Você pode participar dos três dias do evento, ou somente de um ou dois dias.
  • Para isso, basta preencher a inscrição que tem informações sobre o evento.

Para inscrição, acesse: http://bit.ly/semanaMa

Organização:
Sala Verde Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP)


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VII Ciclo de Palestras Ambientais: “Atuação da Gestão e da Educação Ambiental em tempos de pandemia e pós-pandemia”.

Nos dias 16, 18 e 20 de novembro às 19h30 acontecerá o VII Ciclo de Palestras Ambientais com o tema geral “Atuação da Gestão e da Educação Ambiental em tempos de pandemia e pós-pandemia”.

O evento é gratuito e será transmitido ao vivo no canal YouTube da Sala Verde REAP: http://bit.ly/canalsalaverdereap

Programação:

16/11/2020 (Segunda-feira)
Mesa-redonda: Atuação da Gestão Ambiental em Tempos Pandêmicos
José C Barbieri (FGV)
Cenira Nunes (GERDAU)
Mariana Moura (AMPLO ENGENHARIA)
Angélica Morales (UNESP) – Moderação
Elisângela Ronconi (FMU) – Moderação

18/11/2020 (Quarta-feira)
Mesa-redonda: Atuação da Educação Ambiental em Tempos Pandêmicos
Moema Viezzer (MV CONSULTORIA)
Jacqueline Guerreiro (REBEA)
Terezinha Lindino (UNIOESTE) – Moderação

20/11/2020
Mesa-redonda: Atuação Socioambiental em Tempos Pandêmicos
Elias Silas (E.E. JOÃO BRÁSIO)
Denílson Burkert (APTA)
Eduardo Dantas (CLUBE DA ÁRVORE)
Izabel Gil (CPS/UNIFAI) – Moderação

Para mais informações e inscrição:
Entre no link – http://bit.ly/7CP2020