Organização: Sala Verde Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP), junto com o Grupo de “Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental” (PGEA), da Faculdade de Ciências e Engenharia(FCE), UNESP/Campus de Tupã-SP.
Continuando a série de Lives Mensais de 2023 teremos a convidada BRUNA ARRUDA, que é Doutora em Solos e Nutrição de plantas (ESALq/USP) e atualmente é pós-doutoranda aqui na FCE, UNESP, Campus de Tupã.
Será abordado sobre: “Ampliando fronteiras: as inúmeras possibilidades que vão além da graduação e pós graduação”.
Continuando a série de Lives Mensais de 2023 teremos o convidado Fábio Freitas dos Santos que é Mestre pelo programa de Pós-graduação em Agronegócio e Desenvolvimento (PGAD) da Unesp de Tupã.
Será abordado sobre a Comunicação e Educação Ambiental.
Data da live: 06/07 Horário: 19h Insta da @reap_projeto
Venha participar desta ação da Sala Verde REAP, em parceria com o grupo de pesquisa PGEA (UNESP/Tupã).
O Projeto “Lives Mensais da REAP” é mais uma ação de divulgação científica!
Bate papo com ativistas ambientais. Evento gratuito e online na quarta-feira dia 23/11 às 19h. Faça a sua inscrição pelo link: http://bit.ly/ciclodepalestras2022
E assista no YouTube pelo canal da Sala Verde REAP
Nesse mês de outubro, vamos conversar sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. Com o Maurício Marques, mestre e doutorando do Programa de Pós- graduação em Agronegócio e Desenvolvimento (PGAD) da Unesp/Tupã. E membro do Grupo de pesquisa em gestão e educação ambiental (PGEA).
É na próxima terça-feira (18/10) às 19h, aqui no Instagram da Reap!
O Projeto “Lives Mensais da Reap” é mais uma ação de divulgação científica
As palestras acontecerão nos dias 13 e 14 de junho de e as inscrições estão abertas
A Faculdade de Ciências e Engenharia (FCE) do Campus da Unesp em Tupã, convida toda comunidade interna e externa da universidade para participarem da Semana do Meio Ambiente, organizada pela Sala Verde Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP), em parceria com o grupo de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (PGEA, UNESP- Tupã).
O evento on-line abordará sobre experiências de profissionais no campo ambiental, sendo uma grande oportunidade aos alunos, a comunidade tupãense e de toda região de conhecerem as ações que estão sendo realizadas na FCE/UNESP e na Alta Paulista.
“QUEM PLANTA, SEMEIA ÁGUA” É UM PROJETO DE ARBORIZAÇÃO EXECUTADO POR CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Escola de Educação Infantil Sonho de Criança está desenvolvendo o projeto “Arborização: quem planta, semeia água”, promovido em parceria com a Sala Verde Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP) e a Rede Temática em Extensão de Água (ReTEA), ambos projetos de extensão da UNESP, Campus de Tupã e também com o Clube da Árvore de Tupã. Tal projeto está sendo executado juntamente com as crianças de 1 a 5 anos, envolvendo toda comunidade da escola infantil e conta com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Planejamento, Obras e Trânsito.
De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Laisa Ribeiro “As vivências ambientais realizadas com as crianças, na educação infantil é de extrema importância, pois, não estamos construindo conteúdo, estamos desenvolvendo valores, compartilhando respeito, sensibilidade, autonomia, senso crítico, pensamento coletivo, lugar de pertencimento. As crianças vão compreendendo que cada uma de nossas ações, interfere diretamente em nossa sociedade, e isto fica muito evidente durante nossa rotina e nos compartilhamentos com as famílias. Está sendo mais um projeto enriquecedor e fundamental que estamos tendo o privilégio de realizar com as crianças, dentro desta parceria”.
Algumas ações já foram executadas, como: – apresentação das crianças sobre a importância das árvores para todo ecossistema urbano e rural e a necessidade de cuidar e manter este sistema vivo; – plantios de mudas de mamão na escola, para fins didáticos; – apoio aos professores da escola com a temática; – plantio de mudas na praça que tem Quadra Esportiva Valmir Zoratto com a comunidade da escola infantil (pais, crianças e professores) mais as crianças que vivem ao entorno desta praça. Essas foram as primeiras iniciativas do projeto e toda equipe continua envolvida na fase de manutenção e de cuidado das mudas, a fim de que se desenvolvam e possam crescer saudável. Além de tais ações, outras como visitas em espaços verdes da cidade, como nascentes também fazem parte do projeto.
Diante do Plantio das mudas, Eduardo Dantas, do Clube da Árvore relata que “é importante ensinar as crianças a respeitar a natureza, e que o plantio é uma ação que qualquer pessoa pode realizar, dando a sua contribuição para melhorar a cidade”.
Em relação a estas ações de educação ambiental, a professora Dra. Angélica Gois Morales, coordenadora da Sala Verde REAP e da ReTEA (UNESP), reafirma que “é muito importante processos de educação ambiental no ambiente escolar e, principalmente na educação infantil, em que é uma fase de descobertas, contemplação e de aprendizagem ativas. As crianças apresentam um contato muito mais íntimo com a natureza, demonstrando mais afeto pelos sistemas vivos”.
Vale destacar que esta escola vem desenvolvendo projetos na área de educação ambiental desde 2018, em parceria com a Sala Verde REAP, e a professora Angélica enfatiza que a questão ambiental deve permear os processos de ensino e aprendizado de maneira continuada.
E neste dia 03 de junho que é o Dia Nacional de Educação Ambiental, vale comemorar iniciativas como essas que contribuem para os processos formativos e também fortalecem práticas socioambientais positivas na comunidade tupãense.
Continuando a série de Lives Mensais de 2022 teremos a convidada Janaína Kawata de Alencar que é Mestra pelo programa de Pós-graduação em Agronegócio e Desenvolvimento (PGAD) da Unesp de Tupã, e membro do grupo de pesquisa em Gestão e educação Ambiental (PGEA). Será abordado sobre o Sistema de Aquecimento Solar como fonte geradora de tecnologia social. Data da live: 25/02 Horário: 19h30 Insta da @reap_projeto Venha participar desta ação da Sala Verde REAP, em parceria com o grupo de pesquisa PGEA (UNESP/Tupã). Mais uma ação de divulgação científica! https://www.instagram.com/p/CaQACKdOVKp/?utm_medium=share_sheet
As pesquisas e assuntos relacionados à sociabilidade de uma comunidade em relação as suas tradições ancestrais e seu modo de vida para o seu desenvolvimento, levaram o Brasil a criação de uma legislação decorrente ao desenvolvimento sustentável de povos e comunidades tradicionais, que é o Decreto Federal nº6040, de 07/02/2007,no qual trouxe a definição prévia de comunidades tradicionais como:
Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas própriasde organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição (BRASIL, 2007).
Segundo Moraes et al. (2017) e Silva (2007), as comunidades tradicionais possuem como característica principal, o modo de vida autossustentável, se adaptando aos recursos disponíveis pelo bioma a qual estão inseridas, utilizando os recursos naturais disponíveis. Sendo assim, seus territórios não podem ser utilizados, prevalecendo como uma consequência ambiental favorável à preservação do meio ambiente, já que há conflitos com a expansão agropecuária do Brasil. Por isso, reinvindicam constantemente a participação do governo na preservação das comunidades tradicionais, tanto na demarcação de terras, quanto na execução de políticas públicas direcionadas aos povos tradicionais.
Com vistas ao Decreto Federal 6040 de 2007, Vieira (2014) relata o desafio de resgatar a identidade cultural e o pertencimento das comunidades tradicionais no Brasil, evidenciando uma grande diversidade de comunidades tradicionais como os ciganos, ribeirinhos, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, caiçaras, agroextrativistas da Amazônia, geraizeiros, povos dos faxinais dos fundos de pasto, pantaneiros, comunidades de terreiros, quilombolas entre outras.
Diegues (2000) também cita que a Lei n°6040, trouxe enormes reflexões no que diz respeito de como é uma comunidade tradicional e qual a sua representatividade. Porém acima de tudo, originou-se no reconhecimento oficial desses povos culturalmente diferenciados, por sobreviverem de modo tradicional, mantendo aquilo que lhes foi ensinado e respeitando o modus vivendi, as comunidades tradicionais podem ser caracterizadas como histórias vivas, indo muito além dos povos indígenas, e podendo ser originárias de qualquer lugar, área ou região (DIEGUES, 2000).
Como Campos (2020) ainda enfatiza, as comunidades tradicionais brasileiras, delineadas legalmente por esse Decreto 6040/2007, tratam os seus caminhos para o reconhecimento ofícial, legal ou científico para que possam ganhar maior visibilidade e empoderamento para sua jornada de luta por direitos às políticas públicas demarcadas constitucionalmente.
CAMPOS, A. DE C.; CAMPOS, R. T.; MELO, V. G. N.; PIRES, B. R. C.; MORAES, N. R. DE. Comunidades tradicionais de geraizeiros no território brasileiro: formação, identidade e cultura. Revista Observatório, v. 6, n. 1, p. a13pt, 3 jan. 2020.
DIEGUES,A.C. Biodiversidade e Comunidades Tradicionais no Brasil. São Paulo: Cobio, 2000.
MORAES, N. R.; BRUMATTI, L. M.; LIMA, A. R.; CAMPOS, A. C. Análise da convergência conceitual dos termos “território” e “comunidade tradicional” no Brasil. Revista Observatório , v. 3, n. 4, p. 518-539, 1 jul. 2017.
SILVA, M.O. Saindo da invisibilidade – a política nacional de povos e comunidades tradicionais. Revista Inclusão Social. Brasília, v.2, n.2, p.7-9, 2007.
VIEIRA, M.G. Os direitos fundamentais das comunidades tradicionais: crítica ao etnocentrismo ambiental brasileiro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.
MORAES, Nelson Russo; CAMPOS, Alexandre de Castro; QUIQUETO, Ana Maria Barbosa. A sociabilidade em Ferdinand Tönnies e o modus vivendi de comunidades tradicionais de geraizeiros: aproximações possíveis a partir dos estudos da Comunidade Tradicional da Matinha (Guaraí/Tocantins). Patrimônio e Memória, Assis, SP, v. 17, n. 1, p. 117-133, jan./jun. 2021. Disponível em: https://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/1312